Este artigo argumenta que a forma como a economia brasileira tem se articulado com a economia chinesa, principalmente por meio dos fluxos de comércio, e também através dos fluxos
de investimento, por um lado, vem oferecendo perspectivas mais favoráveis de crescimento macroeconômico. Por outro, cria obstáculos ao nível da estrutura produtiva, em função de um
potencial deslocamento da produção doméstica em vários setores, justamente pela concorrência com a produção da indústria manufatureira brasileira. O artigo realiza uma breve descrição dos
fluxos bilaterais de comércio e procura avaliar em que medida a China tem ocupado espaço no consumo brasileiro de bens manufaturados. Também realiza uma análise dos investimentos diretos bilaterais, ressaltando a assimetria em termos de valores investidos e o fato de que os fluxos de investimentos tendem a reforçar a posição comercial estabelecida entre os dois países.
Relações Econômicas entre Brasil e China: Análise dos Fluxos de Comércio e Investimento Direito Estrangeiro.
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